O YÔGA.

Yôga é uma filosofia oriental com mais de cinco mil anos oriunda da Índia e de uma linhagem tântrica, desrepressora.

A referência feminina só é usada para "filosofia" porque Yôga é um termo masculino. Todos os termos do Yôga provém do sânscrito uma língua morta da Índia Antiga.

Com mais fonemas do que o português o sânscrito apresenta todos os termos masculinos terminando com "A" e os femininos com "I", portanto O YÔGA.

Em sânscrito não existe som de "Z", logo todos os ESSES (S) mesmo quando um só, tem som de dois juntos (ásana = ássana) e as letras A, I, U sempre serão bem abertos, nunca anasalados, ao contrário de Ê e Ô que sempre serão fechados, inclusive acentuados com circunflexo até mesmo nos países que não utilizam esse acento em seu idioma, nunca com agudos. E os acentos agudos não querem dizer necessariamente que a sílaba seja tônica, mas sim longa (kundalíní = kundaliiiiní).

Ao longo desses milênios muitas alterações aconteceram e o Tantra foi praticamente suprimido pelo Brahmachária, uma filosofia opressora, da mesma forma o Yôga foi tão desvirtuado que até o próprio nome ganhou outras interpretações como ióga no Brasil e chôga na Argentina, mas lá é só uma questão de pronúncia já que a forma de se escrever se mantém como na original.

As técnicas do Yôga são fortes, portanto voltadas para o público masculino e jovem.

Yôga NÃO é zen, até porque zen é uma filosofia japonesa que nada tem a ver com o Yôga. A calma que as pessoas atribuem a essa filosofia é um efeito colateral de autocontrole, resultado da disciplina das técnicas.

Praticar nu, não é necessário, mas quando possível porque abrir mão?

Quanto menos roupa o praticante usar, menos dispersão ele terá na execução das técnicas e mais potencializados serão os exercícios.

Nossa pele respira e o Yôga aplica muitas técnicas de respiração, além de sugerir que os alunos executem todos os comandos com os olhos fechados para ampliar a percepção física e tornarem-se cada vez mais autosuficientes.

Mas tudo é sempre tão desvirtuado e sempre haverá os que se identificam com essas modalidades apócrifas.