No comportamento ocidental predomina a filosofia cristã, nem os ateus escapam dela e nesta forma de pensar a mulher é feita para o homem, deve ser submissa a ele e blá, blá, blá. Uma forma de ver a vida bem diferente do que prega (pregar, ato religioso) o Tantra.
Pensamento, aliás, que estimula o machismo e nesse mundo a mulher, é claro, não tem vez.
Sem maiores delongas eu quero entrar no assunto "relacionamento afetivo" e essa breve introdução é para refrescar a memória que num casamento, namoro ou seja qual for a forma de duas pessoas ficarem juntas o que predomina é o monogamismo. Um é todo do outro e o outro é todo do um. Deveria.
No entanto sabemos que as amantes existem aos montes, mas que as mulheres também não ficam muito atrás dos homens no quesito traição, afinal com quem eles trairiam se não fossem elas?! Os travestis e gays são uma opção, mas isso é assunto para um outro post.
A maior hipocrisia desse ato, trair, é que mesmo todo mundo sabendo que a puladinha de cerca é praticamente uma questão de tempo (sem querer generalizar), a sociedade insiste em defender a relação monogâmica.
Num relacionamento aberto, o casal deve em comum acordo permitir que o outro quando quiser dar uma fora de casa, pode, sem culpa e nem remorso. Os dois, pois se apenas um deles tiver esse benefíco, então não é relacionamento aberto.
O que deve ficar beeeeem claro é que relacionamento aberto não é sinônimo de promiscuidade. Que um casal que opte por ter esse tipo de casamento não precisa ficar, obrigatoriamente, com outras pessoas fora da relação conjugal.
O casal pode optar por contar ou não sobre as escapadinhas.
Uma vez ouvi de uma amiga a seguinte história: "Conheci um casal de senhores que estavam juntos a décadas e o cara era tão chato, insuportável. Acho que se ele desse um puladinha de cerca as coisas ficariam melhores para o ele e para a senhora dele".
Entendeu o valor da relação aberta?
A diferença de um relacionamento aberto e de um fechado, é que no aberto o casal admite que o(a) parceiro(a) fica com outro(a), já na relação monogâmica é preferível ignorar o fato.
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