terça-feira, 1 de novembro de 2016

Pum vaginal.

Vaginas não precisam se alimentar de feijão com repolho para acumular gases, e os sons daquele vento fedido que sai do ânus nada tem a ver com o pum vaginal.
A flatulência é produzida dentro do nosso organismo durante o processo de digestão, já o pum vaginal não nasce na gente. O que provoca aquele barulhinho que incomoda algumas mulheres, é produzido pelo vai e vem do pênis que leva o ar de fora para dentro. Isso explica o fato de ele não ter cheiro.
Pense numa bexiga do tipo que se usa em decoração de festas. Quando está murcha, suas paredes internas ficam coladinhas. O que acontece se você soprar a bicha e depois soltá-la sem dar o nó? Ela automaticamente expulsa o ar pra voltar ao seu estado natural. E você já deve ter ouvido o som de um balão de gás esvaziando desse jeito desgovernado…

O canal vaginal passa por um troço parecido no sexo. Assim como a bexiga, ele também é uma cavidade elástica que alarga e estica à medida que a mulher fica excitada. O pênis, ou qualquer outro objeto fálico, preenche esse vácuo. Dependendo da intensidade (britadeira), do estilo das bombadas (tirar inteiro e botar de novo) e das posições sexuais (grau de dificuldade nível Cirque du Soleil)… você vai sendo inflada mesmo.

Embora seja constrangedor, a (não) reação do seu peguete só mostra como a situação é comum, principalmente na hora do xixi depois da transa, quando relaxamos os músculos da região pélvica. Vaginas peidam e tá tudo bem. Ignora ou dá uma gargalhada. E segue o jogo. Ou, sei lá, prende esse ar todo dentro de você e torce pra não sair voando por aí como o velhinho da animação UP!

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