Nudez é uma forte característica do teatro e que se torna cada vez mais natural no cinema. No entanto, mesmo em filmes com temática erótica o que víamos eram corpos despidos e nada mais. Fora do gênero pornô não é comum que os atores se exibam explicitamente. Quero dizer que apesar de deixarem a genitália a mostra, não ficam excitados.
Não é comum, isso não quer dizer que não aconteça.
Filmes como O Azul é a Cor Mais Forte, Ninfomaníaca, Short Bus e Um Estranho No Lago mostram, sem pudor, atores excitados e cenas de sexo com penetração real. E tal ato também já ocorreu nos palcos, ao vivo.
O filme Boi Neon mostra uma sequência sem cortes de um grupo de homens se banhando, nus, e uma outra cena em que o personagem vivido por Juliano Cazarré faz sexo com uma moça grávida. Ele, de pênis ereto.
O ator disse que não entende porque as pessoas não aguentam ver um pênis, acredita que exista muito machismo no cinema. E que não se sentiu exposto, mas orgulhoso.
Além disso, em sua primeira peça ele aparecia nu, no primeiro filme também e que não tem problemas com isso.
Precisamos crescer?
Talvez.
Se pagamos para assistir uma peça, ou um filme, mesmo sabendo que tudo não passa de encenação esperamos que os profissionais nos façam acreditar que seja real, então não cabe estranheza em coisas que fazemos habitualmente.
Um brinde aos humanos que humanizam a arte, e um conselho aos que ainda confundem seus panos com seus corpos, se não estiver maduro para o que possa vir a ver, não entre na zona dos adultos.
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